
SOPRO DO ACORDEÃO
Eu estava só
no meio da multidão,
pesando as pernas,
pensando o feito.
Doía o peito,
minha caverna,
templo de solidão.
Eu era dó
na música terna
soprada no acordeão.
Eu não era verbo, era sujeito.
Amélia de Morais
Eu estava só
no meio da multidão,
pesando as pernas,
pensando o feito.
Doía o peito,
minha caverna,
templo de solidão.
Eu era dó
na música terna
soprada no acordeão.
Eu não era verbo, era sujeito.
Amélia de Morais
Nenhum comentário:
Postar um comentário