
A ARTE DA POESIA
Poesia é tudo e nada,
o beijo da namorada,
o adeus na noite calada.
Poesia é nada e tudo,
na rosa, o seu veludo,
o espinho que fere mudo.
Poesia é rompante e suor,
dos males, o menor,
remédio pra mal de amor.
Poesia é suor e rompante,
escrita certa de letra errante,
papel amassado de iniciante.
Poesia é mentira e verdade,
às vezes birra, às vezes amizade,
a dor fingida da fidelidade.
Poesia é verdade e mentira,
às vezes sofre, outras, delira,
metade homem, metade curupira.
Poesia não se come, não se cheira e é invisível,
mas é concebível.
A tela é sua, faça-a possível!
Amélia de Morais
Poesia é tudo e nada,
o beijo da namorada,
o adeus na noite calada.
Poesia é nada e tudo,
na rosa, o seu veludo,
o espinho que fere mudo.
Poesia é rompante e suor,
dos males, o menor,
remédio pra mal de amor.
Poesia é suor e rompante,
escrita certa de letra errante,
papel amassado de iniciante.
Poesia é mentira e verdade,
às vezes birra, às vezes amizade,
a dor fingida da fidelidade.
Poesia é verdade e mentira,
às vezes sofre, outras, delira,
metade homem, metade curupira.
Poesia não se come, não se cheira e é invisível,
mas é concebível.
A tela é sua, faça-a possível!
Amélia de Morais
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