
sábado, 14 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011

BANDEIRADA
Quero a loucura dos teus versos
dos tantos poemas teus
Quero abrir os teus livros
devagar ou avidamente
Quero re[conhecer] teu universo
no abrir dos olhos meus
Quero da tua poesia-loucura, o trigo
para a massa da minha poesia-semente
Amélia de Morais

ANDO COM A POESIA
Ando pelo poema alheio
passeando entre os versos
assobiando feliz
por andar onde sempre quis
Ando me inspirando
nas pirações dos loucos poetas
que estendem suas redes
nas redes da internet
Ando chorando e rindo
entregue ao poder da poesia
sem pensar que amanhã...
bom, amanhã é um outro dia!
Amélia de Morais
Ando pelo poema alheio
passeando entre os versos
assobiando feliz
por andar onde sempre quis
Ando me inspirando
nas pirações dos loucos poetas
que estendem suas redes
nas redes da internet
Ando chorando e rindo
entregue ao poder da poesia
sem pensar que amanhã...
bom, amanhã é um outro dia!
Amélia de Morais

TROVINHAS JUVENIS
Eu vi
ninguém me contou
vi uma estrela brilhar
nos olhos do meu amor
****
Num dia triste de chuva
eu sei onde o sol se escondeu
atrás de um sorriso esperado
que meu amor não me deu
****
Soprou-me de leve no ouvido
o vento, que é meu amigo
que o meu amor só deseja
casar-se tão logo comigo
Amélia de Morais
.
Eu vi
ninguém me contou
vi uma estrela brilhar
nos olhos do meu amor
****
Num dia triste de chuva
eu sei onde o sol se escondeu
atrás de um sorriso esperado
que meu amor não me deu
****
Soprou-me de leve no ouvido
o vento, que é meu amigo
que o meu amor só deseja
casar-se tão logo comigo
Amélia de Morais
.
terça-feira, 10 de maio de 2011

SILÊNCIO DE APRENDIZ
Falo pouco
escrevo um pouco mais
meu lápis é rouco
minha voz repousa demais
passei a vida ouvindo
em silêncio de aprendiz
para expressar no meu canto
que a minha força motriz
vem das palavras de encanto
de Bandeira, Meireles, Moraes, Assis
Drummond, Amado, Quintana e outros tantos, tantos...
Amélia de Morais
.
Falo pouco
escrevo um pouco mais
meu lápis é rouco
minha voz repousa demais
passei a vida ouvindo
em silêncio de aprendiz
para expressar no meu canto
que a minha força motriz
vem das palavras de encanto
de Bandeira, Meireles, Moraes, Assis
Drummond, Amado, Quintana e outros tantos, tantos...
Amélia de Morais
.
segunda-feira, 9 de maio de 2011

BANDEIRA, MINHA BANDEIRA
Bandeira branca,
me entrego aos versos teus.
Minha alma é aberta e franca.
Receba os carinhos meus,
na forma desta canção
nascida do coração.
És meu emblema,
estrela tatuada no peito,
brilhante como um poema.
Teus livros na mãos estreito,
presentes na vida inteira.
És minha estação primeira.
Se o silêncio dorme contigo, Bandeira
tua poesia é faladeira.
Amélia de Morais
Bandeira branca,
me entrego aos versos teus.
Minha alma é aberta e franca.
Receba os carinhos meus,
na forma desta canção
nascida do coração.
És meu emblema,
estrela tatuada no peito,
brilhante como um poema.
Teus livros na mãos estreito,
presentes na vida inteira.
És minha estação primeira.
Se o silêncio dorme contigo, Bandeira
tua poesia é faladeira.
Amélia de Morais

O PREÇO DA ESCOLHA
Pago caro por ser artista
não tenho férias, nem salário,
não tenho emprego, sou diarista.
Pago o preço da passagem,
o preço do ensaio, eu pago,
pago o preço da sabotagem
da arte que faço e propago.
Não escolhi a facilidade
do verso que nada diz,
não escolhi a fraglidade
do sucesso riscado a giz.
Sou dança de passo forte
e canto com voz de povo,
cultura de um Brasil de norte.
Sem mágoas, faria tudo de novo.
Pago caro por ser artista,
mas trago a realização nas mãos
e um sonho sempre à vista.
Amélia de Morais
Pago caro por ser artista
não tenho férias, nem salário,
não tenho emprego, sou diarista.
Pago o preço da passagem,
o preço do ensaio, eu pago,
pago o preço da sabotagem
da arte que faço e propago.
Não escolhi a facilidade
do verso que nada diz,
não escolhi a fraglidade
do sucesso riscado a giz.
Sou dança de passo forte
e canto com voz de povo,
cultura de um Brasil de norte.
Sem mágoas, faria tudo de novo.
Pago caro por ser artista,
mas trago a realização nas mãos
e um sonho sempre à vista.
Amélia de Morais

PROPOSTA
Antes que o dia acabe
e que outro dia comece
Antes que a lua se deite
e o sol renasça em prece
Antes que finde a primavera
e o verão aqueça a estação
Antes que as flores se curvem
e se cante uma nova canção
Lanço no ar mais um sonho
no verso que ora componho
Deixo aqui um poema
e muitos outros proponho
Amélia de Morais
Antes que o dia acabe
e que outro dia comece
Antes que a lua se deite
e o sol renasça em prece
Antes que finde a primavera
e o verão aqueça a estação
Antes que as flores se curvem
e se cante uma nova canção
Lanço no ar mais um sonho
no verso que ora componho
Deixo aqui um poema
e muitos outros proponho
Amélia de Morais

TEMOR DECLARADO
O mar não tem cabelos
pra eu agarrar,
não tem mãos
pra me amparar,
só tem colo
pra eu dormir
o sono da eternidade
Prefiro-o como paisagem,
como quadro na janela,
como música pra sonhar.
Deixe-me apenas
versar suas cores,
seu incansável movimento,
sua beleza infinita.
Assim somos
vizinhos e amigos,
eu e o mar.
Amélia de Morais
O mar não tem cabelos
pra eu agarrar,
não tem mãos
pra me amparar,
só tem colo
pra eu dormir
o sono da eternidade
Prefiro-o como paisagem,
como quadro na janela,
como música pra sonhar.
Deixe-me apenas
versar suas cores,
seu incansável movimento,
sua beleza infinita.
Assim somos
vizinhos e amigos,
eu e o mar.
Amélia de Morais

VESTIR-SE DE POESIA
Vestido assim,
da cabeça aos pés,
acontece pouco.
Às vezes sou mouco
às vozes da poesia,
às vezes não há vejo
e nem sempre a sinto
então, eu minto.
Já vesti as luvas da poesia
e ela brotava das mãos
Já coloquei o chapéu dos versos
eles queimavam meu juízo
Já calcei os sapatos da rima
nasceram poemas andarilhos
Me visto de poesia
mas é roupa curta
de chita estampada de rimas pobres
vestido de baile
é raro ingresso das noites de festa
Quase sempre estou nu
espiando as palavras pela fresta
Amélia de Morais
Vestido assim,
da cabeça aos pés,
acontece pouco.
Às vezes sou mouco
às vozes da poesia,
às vezes não há vejo
e nem sempre a sinto
então, eu minto.
Já vesti as luvas da poesia
e ela brotava das mãos
Já coloquei o chapéu dos versos
eles queimavam meu juízo
Já calcei os sapatos da rima
nasceram poemas andarilhos
Me visto de poesia
mas é roupa curta
de chita estampada de rimas pobres
vestido de baile
é raro ingresso das noites de festa
Quase sempre estou nu
espiando as palavras pela fresta
Amélia de Morais

QUEM SABE,...QUEM?
Tantos tesouros
tantos outros
tantos, tantos...
Tantas escolhas
tantas outras
tantas, tantas...
Tantos dias
tantos tão frios
tantos tão secos
Tudo tão rápido
tão discreto
até secreto
Tudo tão guardado
debaixo de sete chaves
Tantos tesouros
tantos, tantos, tantos outros
outros planos
outros gestos
outra sorte
Quem sabe,...quem?
Amélia de Morais
Tantos tesouros
tantos outros
tantos, tantos...
Tantas escolhas
tantas outras
tantas, tantas...
Tantos dias
tantos tão frios
tantos tão secos
Tudo tão rápido
tão discreto
até secreto
Tudo tão guardado
debaixo de sete chaves
Tantos tesouros
tantos, tantos, tantos outros
outros planos
outros gestos
outra sorte
Quem sabe,...quem?
Amélia de Morais

NAVEGAR É PRECISO
É preciso sonhar
viajar entre os mares
é preciso
É preciso fantasia
descobrir os lugares
é preciso
É preciso inventar
invadir os limiares
é preciso
É preciso ousadia
sacudir os pilares
é preciso
É preciso renovar
lavar nossos olhares
é preciso
É preciso poesia
recriar os linguajares
é preciso
É preciso navegar
conhecer novos ares´
é preciso
Amélia de Morais
É preciso sonhar
viajar entre os mares
é preciso
É preciso fantasia
descobrir os lugares
é preciso
É preciso inventar
invadir os limiares
é preciso
É preciso ousadia
sacudir os pilares
é preciso
É preciso renovar
lavar nossos olhares
é preciso
É preciso poesia
recriar os linguajares
é preciso
É preciso navegar
conhecer novos ares´
é preciso
Amélia de Morais
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