
ATÉ QUE A CERA DERRETA
Voarei por aí,
sobre mares e rios,
sobre prais, fazendas,
sobre prédios e casarios,
sobre estradas e sendas.
Voarei vendo o mundo,
seus montes e fendas,
o raso e o profundo.
Voarei lá no alto,
sobre horas, segundo,
sobre o teto e o asfalto,
até que a cera derreta
e eu caia no planalto
e então, seja poeta.
Amélia de Morais
Voarei por aí,
sobre mares e rios,
sobre prais, fazendas,
sobre prédios e casarios,
sobre estradas e sendas.
Voarei vendo o mundo,
seus montes e fendas,
o raso e o profundo.
Voarei lá no alto,
sobre horas, segundo,
sobre o teto e o asfalto,
até que a cera derreta
e eu caia no planalto
e então, seja poeta.
Amélia de Morais
Nenhum comentário:
Postar um comentário