sexta-feira, 6 de maio de 2011





ATÉ QUE A CERA DERRETA

Voarei por aí,
sobre mares e rios,
sobre prais, fazendas,
sobre prédios e casarios,
sobre estradas e sendas.
Voarei vendo o mundo,
seus montes e fendas,
o raso e o profundo.
Voarei lá no alto,
sobre horas, segundo,
sobre o teto e o asfalto,
até que a cera derreta
e eu caia no planalto
e então, seja poeta.

Amélia de Morais


Nenhum comentário:

Postar um comentário