sexta-feira, 19 de novembro de 2010

SOSSEGUE!

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Não me acorrente
os pés,
minha alma é leve,
flutua.
O gesto é meu, breve,
a saudade, é sua.
Quero correr campos,
nadar mares,
voara céus,
não me cubra o rosto
com véus!
Meu amor é livre, belo.
Durma, sossegue,
seu sono, eu velo.

Amélia de Morais

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