
O QUE (NÃO) SEI
O que sei de pele
é o absolutamente nada,
é o impossível anseio,
é o calor de morrer afogada.
O que sei do amor
é uma incrível vontade
(de conhecê-lo),
é uma incontrolável fogueira
a arder e incendiar
e queimar e doer.
Uma rouquidão na alma,
um salto
no absolutamente desconhecido.
Amélia de Morais
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