domingo, 18 de setembro de 2011


ATÉ QUE A CERA DERRETA

Voarei por aí,
sobre mares e rios
sobre praias, fazendas
sobre prédios e casarios
sobre estradas e sendas
Voarei vendo o mundo
seus montes e fendas
o raso e o profundo
Voarei lá no alto
sobre horas, segundos
sobre o teto e o asfalto
Até que a cera derreta
e eu caia no planalto
e, então, seja poeta

Amélia de Morais

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