sexta-feira, 23 de setembro de 2011


AS MANHÃS DE SÁBADO
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As manhãs de sábado
são sempre tão parecidas
um olho aberto, outro fechado
um tal de acordar dormindo
um tal de dormir tão fingido
e a preguiça sobre o travesseiro
sob a colcha e o lençol
dentro do corpo da moça
que não quer nem ver o sol

Amélia de Morais

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