terça-feira, 30 de agosto de 2011


O SILÊNCIO DO PAPEL


Folha em branco,
Desencanto.
Invento palavras,
Só palavras.
Eu, o papel e as palavras
Que seguem seus próprios caminhos
Cortando as veias brancas do papel.
Nada em volta,
Ninguém me lê,
Ninguém me ouve,
Apenas as palavras quebram o silêncio
Do branco do papel.
Sem escarcéu.
Minha poesia faz-se por si só.


Amélia de Morais

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