
(COMONIAN - Artista Plástico)
ROÇA
Saudades de acordar cedinho
ao cantar do galo no quintal
na mesa um café quentinho
longe das más notícias do jornal
Saudades do cheiro de terra molhada
o verde se estendendo até o horizonte
a poeira de carro na estrada
a pescaria, o rio, a ponte...
Saudades do som do carro de boi
do velho cavalo - pangaré
que um dia, cansado, se foi...
num canto, esquecido, o cabriolé
Saudades das noites estreladas
o violão ponteando a alegria
das cantigas em uníssono cantadas
em saudades que ninguém ainda sentia
Saudades da voz grave do avô
dizendo: - Deus te abençoe!
e da avó, com a suavidade do amor
dizendo: - Deus te perdoe!
Saudades, saudades, agora...
daqueles tempos mansos
em que o sol nos dava as horas
e a lua nos dava o descanso.
Amélia de Morais
ROÇA
Saudades de acordar cedinho
ao cantar do galo no quintal
na mesa um café quentinho
longe das más notícias do jornal
Saudades do cheiro de terra molhada
o verde se estendendo até o horizonte
a poeira de carro na estrada
a pescaria, o rio, a ponte...
Saudades do som do carro de boi
do velho cavalo - pangaré
que um dia, cansado, se foi...
num canto, esquecido, o cabriolé
Saudades das noites estreladas
o violão ponteando a alegria
das cantigas em uníssono cantadas
em saudades que ninguém ainda sentia
Saudades da voz grave do avô
dizendo: - Deus te abençoe!
e da avó, com a suavidade do amor
dizendo: - Deus te perdoe!
Saudades, saudades, agora...
daqueles tempos mansos
em que o sol nos dava as horas
e a lua nos dava o descanso.
Amélia de Morais
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