
DOCE ACOLHIDA
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Mas que me importa
o mundo lá fora
se ao seu lado
tenho a chance de estar
Não fecho portas,
não vou embora,
nem fico calado.
Eu deixo meu corpo cantar.
Minha água, sua saliva,
minha dança forte e viva,
a maçã no chão, esquecida.
Quero a sorte da doce acolhida.
Amélia de Morais
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