domingo, 5 de junho de 2011



FANTASMAS DO PASSADO

Roubaram meu presente
não vislumbro meu futuro
meu passado está ausente
são fantasmas no escuro
Taeio, em vão, as paredes
busco escutar outras vozes
ando tanto, caio em redes
bebo as dores em doses
Clamo, chamo pela vida
vida, vida, louca...louca
às vezes nos dá ouvidos
às vezes, se faz de mouca
Sinto o hálito do passado
distante, ausente, mudo
soprando destino, fado
jogando com a sorte de tudo

São fantasmas brincando. Ludo.


Amélia de Morais

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