sexta-feira, 3 de junho de 2011



CANTO DO POETA

Como canto de poeta
a Bandeira tremula
Sobre o mar de Pernambuco
como velas nas camas de Passárgada
Sobre os canais da Bélgica
como velas brancas na solidão das noites úmidas
Sobre a lagoa do Rio
como velas de saudades da Rua da União
Estrela da vida inteira guardada na palma da mão

Amélia de Morais

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