
DESATINO
Não havia histórias pra contar
Não havia motivos de riso
Tampouco de pranto
Os meus versos não cabiam no poema
E o poema não rimava com a minha vida
Eram letras errantes, nômades, ciganas
Que não souberam ler as mãos do nosso destino
Foi apenas desatino. Desatino.
Amélia de Morais
Não havia histórias pra contar
Não havia motivos de riso
Tampouco de pranto
Os meus versos não cabiam no poema
E o poema não rimava com a minha vida
Eram letras errantes, nômades, ciganas
Que não souberam ler as mãos do nosso destino
Foi apenas desatino. Desatino.
Amélia de Morais
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