segunda-feira, 25 de abril de 2011

SEM CHANCE

Pelos campos,
pelos ares,
sem rumo,
sem prumo,
sigo transbordante
de dúvidas,
de queixas,
abrindo estradas,
não sei pra onde,
respirando fundo,
não sei pra quê.
Abato dores,
rebato formas, defino passos,
passivamente,
possivelmente voando por aí,
sem chance
de ser feliz.

Amélia de Morais



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