ERA ASSIM...
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Saudade danada
da liberdade da infância,
da imprudência da voz,
da inocência do sorriso.
Saudade daquela jornada
sem hora e sem distância,
onde todos eram nós
e brincar era preciso.
Saudade até do pito!
Daquele olhar enviesado,
do silêncio que dizia tudo,
do medo da hora seguinte.
Saudade do sonho infinito
e do futuro sempre adiado.
Meu verso ainda desnudo
era, então, meu ouvinte.
Amélia de Morais.
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