POR ONDE ANDA O CARNAVAL?
O espírito da brincadeira
pairava sobre as cabeças
o ar da graça, a moça faceira
os blocos cantando, as troças travessas
o carnaval era fantasia
um dançar incessante
uma inocente anarquia
a alegria óbvia e ululante
Por onde andam as serpentinas?
onde, onde o frevo na rua?
Perderam-se pelas esquinas
da violência nua e crua
Amélia de Morais
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